31-07-2019
Mercado dos alimentos GM vai crescer 3,2%/ano
Um relatório recente da Research Nester, uma consultora britânica especialista em estratégias de mercado, prevê que até ao final do ano 2021 o mercado dos alimentos que na sua composição contêm organismos geneticamente modificados (OGM) irá registar um crescimento anual de 3,1%.
O relatório “Análise do Mercado de Alimentos Geneticamente Modificados (OGM) & Oportunidades e Perspetivas até 2021”, publicado recentemente pela Research Nester dá-nos uma visão geral detalhada do mercado global de alimentos transgénicos, segmentando-o por tipo, característica e região, além de uma análise aprofundada dos agentes que mais têm contribuído para o crescimento do setor, das restrições ao cultivo, dos riscos da oferta e da procura, a competitividade e a atratividade do mercado.
Segmentados em legumes, culturas, produtos de origem animal e frutas, os alimentos que irão dominar o mercado num futuro próximo pertencem aos segmentos dos legumes e culturas. Ainda de acordo com o mesmo documento, o crescimento anual previsto de 3,2%, durante os próximos dois anos, dever-se-á a fatores como a fertilidade do solo, a alta taxa de produção e o alto valor nutricional dos alimentos.
Em termos de quantidades de produção, os autores do estudo estimam que a produção global de culturas geneticamente modificadas rondará, em 2021, os 130 milhões de toneladas (em 2015 era de 121 milhões de t), sendo na América do Norte que continua a verificar-se a maior área de ocupação. Os números falam por si: nos EUA, 86% do milho, 93% da soja e 90% do algodão são transgénicos. E os países enquadrados na região Ásia-Pacífico têm registado nos últimos anos um forte crescimento no Produto Interno Bruto (PBI), graças em grande medida à produção de culturas GM. Também de acordo com este relatório, a Índia e a China são apontados como os países emergentes no mercado de alimentos geneticamente modificados.
Este estudo permite-nos ainda ter uma noção clara da competição existente neste mercado em crescimento, traçando um perfil das maiores empresas que atuam na fileira dos OGM, nomeadamente a Syngenta (Suiça), Monsanto (EUA, que foi há meses adquirida pela Bayer), Sakata (Japão), Bayer Crop Science (Alemanha), BASF GmbH (Alemanha), DuPont (EUA), Groupe Limagrain (França), Dow Chemical Company (EUA), KWS SAAT SE (Alemanha) e outras.
O acesso ao relatório integral é pago, mas se pretender mais informações sobre o conteúdo do mesmo clique aqui.